23 FEVEREIRO 2011
#4YearsOfMyAnimesDiary

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Capítulo 15 - fic "todos juntos"


Capítulo 15 – “A razão do acontecimento”
Livro 3 - Adriana
 Quando os outros se aperceberam do que se passara, todos correram em direção dela. Ela estava gravemente ferida, com arranhões nos braços e pernas e tinha cortado a mão. Ela dizia que a perna lhe doía muito. Provavelmente tinha partido a perna.
 Estavam todos à sua volta e a Beatriz já tinha chamado o 112. As sirenes das ambulâncias ecoavam ao longe.
 Ela soluçava entre gritos de dor e medo. Eu continuava paralisada, chocada com o que acabara de acontecer. Pelos vistos o Tobi apercebeu-se disso pois veio ter comigo.
 - O que se passa? – perguntou – estás pálida.
 Entretanto o Benji aproximou-se.
 - Adriana, o que se passa?
 - Eu vi…foi ela.
 - Ela? Ela quem? Diz-me! – disse o Benji.
 - Foi ela. A Numi. Foi a Numi que a atropelou.
 - Mas isso é impossível – dizia o Benji – eu conheço a Numi. Ela a esta hora tem treino de natação. Era impossível ela cá estar.
A Beatriz tinha-se aproximado.
 - É verdade – afirmou ela – a Numi esteve cá. Quando estávamos a entrar no cinema ela agarrou-me e pediu-me desculpa pelo sucedido lá em minha casa. Perguntou-me se podíamos ser amigas e desejou-me feliz aniversário. Mas, será que ela era suficientemente louca para fazer isso?
 Já nada me surpreendia. Eu sabia que ela era louca. Completamente louca. Ela ainda gostava do meu irmão e não conseguia aceitar o facto de ele agora estar com outra rapariga. Aquela miúda tinha de ser internada. E rapidamente.
 As ambulâncias chegaram rapidamente e os paramédicos saíram e socorreram rapidamente a Snizhana. Perguntaram quem iria na ambulância.
 - Eu vou – disse o Benji.
 O Tobi chega-se perto de mim e agarra o meu braço – sim, vai – disse ele – eu fico com a tua irmã.
 O meu irmão entrou na ambulância e ela partiu rapidamente. Nós voltamos para os carros e fomos em direção ao hospital.
 Chegamos ao hospital e fomos até ao balcão de informações perguntar onde tinha sido internada a Sni. Deram-nos o número do quarto e subimos. Só eu e o Tobi é que subimos, pois só eram permitidas três visitas e o meu irmão já lá estava. Os outros concordaram em ficar na sala de espera. Depois trocávamos.
 Quando chegamos perto do quarto, hesitei. Tinha medo de ver como ela estava. Entrei e o meu pressentimento confirmou-se. Ela tinha partido uma perna e estava ligada nos braços e pernas. Olhava para o meu irmão com um olhar ternurento. Eles estavam mesmo apaixonados. Notava-se nas suas expressões.
 O médico entrou no quarto e o Benji perguntou como ela estava. O médico disse que ela tinha fraturado a perna direita e que tinha uma pequena lesão no pulso, mas, que de resto, iria ficar bem. Os cortes iriam sarar. Fiquei bastante aliviada.
 Ouvi passos apressados no corredor. Os pais de Snizhana tinham acabado de entrar no quarto e nós saímos para que eles podessem ficar mais confortáveis. Enquanto o médico falava com os pais de Snizhana, eu dirigi-me ao meu irmão e dei-lhe um abraço – vai ficar tudo bem – disse.
 Chegamos à sala de espera e dissemos que não valia a pena estarmos ali à espera. Explicamos o que tinha acontecido e como ela estava. Eu disse que tinha sido a Numi, e todos ficaram chocados. Eu iria ter uma pequena conversa com aquela rapariga.
 Voltamos para casa. O Benji estava a abrir a porta quando, ao fundo da rua se ouviram uns gritos, vindos da casa de Numi. O meu irmão tinha contactado os pais adotivos dela. Pelos vistos estavam a dar-lhe o devido castigo. Ela merecia. Já tinha idade para ir a tribunal. Mas isso se veria mais tarde. Decidimos ir ver o que se passava.
 Quando lá chegamos, Numi estava a ser tirada de casa à força, por dois homens que lhe agarravam nos braços, elevando-a enquanto ela gritava.
 - Não, larguem-me! Larguem-me! – gritava ela – Benji, ajuda-me, por favor! Estes homens querem-me levar! Ajuda-me!
 - Querida – dizia a mãe – não te preocupes. Isto é para o teu bem.
 - Não é nada – continuou – Benji, salva-me destes homens! Por favor, peço-te! Ajuda-me!
 Benji teve para lhe responder, mas eu coloquei a mão no seu braço como que a aconselha-lo a não piorar a situação. Tanto eu como o Tobi estávamos estupefactos com a lata dela. Quer dizer: primeiro, atropela a namorada do meu irmão e depois ainda lhe pede ajuda! Sinceramente…
 Os dois homens estavam vestidos de branco de cima a baixo e elevavam Numi com bastante dificuldade, pois ela era resistente.
 Olhei para a carrinha, que tinha um nome escrito. O nome era de uma clínica. Meu deus, eu conhecia aquela clínica. Era uma clínica de reabilitação de jovens delinquentes e de pessoas desequilibradas.
 Eu não acredito. Pensei. Ela vai ser internada!
 Afinal Numi tinha problemas mentais. Ela era uma jovem desequilibrada. Provavelmente era devido ao facto de ela ter tido uma infância atribulada. Os pais tinham-na abandonado à infância e ela tinha sido entregue para adoção. Os seus primeiros pais adotivos quase que a deixaram morrer de fome e ela foi outra vez para adoção. Só quando tinha sete anos é que ela encontrou uns pais que lhe dessem amor e carinho.
 Ela é desequilibrada. Concluí. Por isso é que ela ataca as pessoas quando não consegue o que quer. Irrita-se com qualquer coisa e magoa as outras pessoas quando tem inveja do que elas têm.
 Os dois homens conseguiram colocar Numi na carrinha. Tiveram de a amarrar com cordas para que ela não fugisse. Um dos homens ficou com ela na parte de trás da carrinha enquanto o outro fechou a porta e se dirigiu para o lugar de condutor. Acenou aos pais adotivos de Numi e arrancou.
 Ficamos ali a olhar para a carrinha que arrancara a todo o motor, levando Numi para ser internada, enquanto a sua mãe chorava e se perguntava o porquê de tudo aquilo estar a acontecer.

3 comentários:

  1. NUMI PRECISAVA MESMO DE SER INTRERNADA . LOOOOL.
    EU GOSTEI

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  2. POIS PERSISAVA.
    TA FIIIIIIIIIIIXE
    CONTINUA ASSSSIM ADRIANA

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  3. ADOREI , ESTA ECPETACULAR
    CONTINUA ADRIANA

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