23 FEVEREIRO 2011
#4YearsOfMyAnimesDiary

terça-feira, 28 de junho de 2011

"todos juntos" - 8º

Capítulo 8 – “Desta é que eu não estava à espera”

Livro 2 – Jane
Cheguei a casa muito cansada e vermelha que nem um tomate. Os meus batimentos cardíacos estavam irregulares, assim como a minha respiração, eu mal conseguia respirar.
O meu irmão começou a olhar para mim com uma cara muito estranha. A minha mãe estava a sair da cozinha quando me viu, estética, encostada à porta e naquele estado…deu-lhe uma coisa.
Mãe: Filha, filha, que se passou? Porque estás assim?
Zeca: Oh…rapazes…
Pai: Às vezes este rapaz preocupa-me…
Dirigi-me para a cozinha, sempre acompanhada da minha mãe. O meu pai deu uma pequena corrida para que, quando eu chegasse à cozinha, um copo de água já estivesse à minha espera.
Sentei-me um pouco. Estava realmente cansada. Uma pessoa só repara o quão cansada está depois de fazer uma pausa. Eu tinha corrido desde a Torre Eiffel até casa. Não era muito longe. Apenas uns 5 km!
Bebi o copo de água e desatei a correr para o quarto. Foi aí que tive a tal conversa com a Bea. Fiquei mesmo furiosa! Ou será que não? Afinal, tinha conhecido um rapaz fantástico e que não estava longe, como o Phillip. Mas…afinal, um amor verdadeiro não se esquece de um dia para o outro. Ainda havia aquela parte de mim que gostava do Phillip. Tinha de a libertar. Já não estava tão presa depois do beijo do Pierre. Oh, aquele beijo. Os seus doces lábios tocando ansiosamente nos meus…parecia que sonhara.
Deitei-me na cama. Pouco tempo depois adormeci.
Acordei de uma forma bastante estranha: com um balde de água GELADA despejado na minha cabeça. Ai, o Zeca ia pagá-las.
Levantei-me e reparei que não era o meu irmão que me despejara o balde mas sim o meu pai. Devem estar a pensar: o pai? Sim. Fiquei a descobrir que o meu pai tinha feito uma aposta com o meu irmão e que a perdera. A consequência era despejar-me um balde de água FRIA em cima. No fim, acabaram por paga-las, os dois.
Quando acordei no outro dia, fiquei espantada. Costumo ser a 1ª a levantar-me mas, estranhamente, já estavam todos acordados, incluindo o meu irmão (milagre!). Ao levantar-me reparei que as minhas malas estavam feitas. O que aprontaram os meus pais desta vez?
Saí do quarto e desci as escadas. Na cozinha, o meu pai comia muito e muito depressa – que se passa – perguntei – vamos a algum lado?
Aparece o meu irmão: O quê? Os pais não te contaram? Que fixe! Finalmente, não sou o último a saber uma coisa nesta casa!
- Pai, que se passa?
Zeca: Vamos ver os avós!
- Mas isso significa que…
Zeca: …vamos regressar ao Japão.
Ok, desta é que eu não estava à espera! Voltar ao Japão? E logo agora! Logo agora, que tinha conhecido o rapaz dos meus sonhos e que me preparava para esquecer o Phillip, é que eu ia regressar ao Japão! E voltar a encontra-lo. Esta viagem não ia correr nada bem…
Antes dos meus pais saírem, pedi-lhes para ir ver uma pessoa. Ao início, o meu pai não gostou muito da ideia, mas, como sempre, a minha mãe convenceu-o.
Fui ver a Torre Eiffel. Sabia que o encontraria lá. Engano o meu. Ele não estava lá.
Cheguei a casa e escrevi-lhe uma carta. Fui pô-la no correio mesmo antes do meu pai começar a gritar: anda, Jane, vamos embora!
Pierre recebeu a carta, que dizia:
Querido Pierre
Estou de volta ao Japão. Vou visitar os meus avós. Pois, e lá vou reencontrar os meus amigos, a minha melhor amiga Beatriz e uma certa pessoa que eu não queria voltar a ver. Pelo menos tão cedo…
Enfim, que posso eu dizer mais?
Não sei por quanto tempo vou estar fora, por isso…até lá.
Saudades
Jane
Quando o avião aterrou na pista Japonesa, senti-me um pouco enjoada. Sabia que o reencontraria. Mas também sabia que ia reencontrar a minha amiga do coração, a Beatriz. Embora tivéssemos discutido por causa do Phillip, ela continuava a ser a minha melhor amiga.
Quando cheguei à nosso casa no Japão, decidi que a primeira coisa que faria era visitar a minha melhor amiga. Sabia que a encontraria nos campos de futebol.
Dirigi-me para lá. O meu palpite estava certo. Quando lá cheguei, e quando ela me olhou nos olhos, começou a gritar: meeeeeuuuuuu deuuuuuuuuuuussssssssss! Jane! Não acredito! – e correu abraçar-me.
Todos correrem a acolher-me carinhosamente. Apenas uma pessoa ficou para trás. Era ele.
Depois das apresentações e do reencontro emocionante, todos voltaram à sua vida, excepto ele. Dirigiu-se para mim.
Phillip: Jane…olá.
 - Olá…Phillip.
Phillip: Então…tudo bem?
- Sim, sim, claro. E contigo?
Phillip: Também. Então…ouvi dizer que Paris é muito bonita.
- Pois é. Parece um sonho.
Phillip: E também ouvi dizer que conheces-te o… - não o deixei acabar a frase.
- Sabes, tu não tens nada a ver com o que eu faço e que não faço! Eu não me meto na tua vida, por isso não te metas na minha! A nossa história já acabou. Aliás, nem sequer começou! A culpa foi tua, só tua! Agora se me dás licença, tenho de ir para casa. Adeus.
Phillip: Mas, Jane…
- Adeus – não quis ouvir mais nada vindo dele. Ele é uma história passada. Uma história que não passou de um rabisco numa folha de papel… 

1 comentário:

  1. Adorei!Tenho é pena do Philip que não acabou a sua frase e foi logo mal tratado,mas eu percebo essa reacção da Jane...

    Eu tenho tido alguns problemas com a minha conta para comentar,por isso é que eu não vou usar de novo a foto assim tão cedo -.-'

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